kilombo mameto kissimbi

Fundado em 28 de setembro de 1982, na cidade de Santo André-SP,, tendo patriarca e fundador, tateto Dandeui, da raíz de manadeui, Angola Congo. Hoje o Inzo está situado à Rua 21, 232-Monte-Mor (SP)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

FESTA CABOCLO PENA AZUL



uma grande festa realizada dia 14 de fevereiro de 2009,onde contamos com todas as pessoas do axé kilombo mameto kissimbi." SALVE O CABOCLO PENA AZUL "Vem das tuas verdes matas para o recesso da minha mediunidade saudosa dos teus benditos fluídos!Vem incensar minh’alma com o aroma da tua presença querida, fazendo ecoar em meus ouvidos atentos, a tua vibração!Vem trazer-me o calor das tuas palavras fluentes, traduzidas na sonoridade das folhas das palmeiras quando se espanam no ar…Quero, contigo, apanhar as folhas da Jurema para adornar todo o meu Juremá… Cruzar meu caminho com galhos de arruda e enfeitar minha gira com ramos de guiné… Vem… Traz o teu arco forte e a tua flecha certeira… Vamos, numa só vibração, penetrar no seio da mata virgem, procurar o inimigo que lá se esconde e desarmá-lo, à pujança do teu braço forte!Volta, Caboclo! Coloca em minha fronte o teu belo cocar… e entrosa em mim, tua essência pura de aromáticos jardins, contida em tão pequeno frasco!Como podes usar-me, tu, enviado bendito das falanges superiores, para cumprimento da tua missão? A que sacrifícios se submete a tua aura, pois, sendo tão grande, consegue incorporar-se num tão diminuto ser!…Mesmo sabendo-me o mais insignificante dos teus médiuns, rogo-te, com ânsias desesperadas na voz e uma saudade torturante em meu coração: “Volta ao teu reino de luz onde impera a verdadeira caridade! Volta ao teu pegi de amor onde te aguardam, ansiosos, os teus filhos de fé e o teu modesto aparelho receptor…As ondas vibráteis da minha mediunidade querem voltar a funcionar ao toque das tuas abençoadas mãos… Teu regresso será uma festa emocional onde as lágrimas mal contidas se confundirão com o sorriso de algumas criaturas que não sabem chorar… Teu ponto riscado iluminado está… teu ponto cantado, entoado num só diapasão de voz, te abrirá ao nosso meio, para aconchego dos que reconhecem em ti, um trabalhador no campo sublime da caridade!…Teu assobio atrairá a atenção daqueles que ainda te crêem em missão no Alto e de pronto, estarás entre nós, numa vibração harmoniosa que a todos envolverá. Volta, Caboclo! Sem ti sou qual ave sem ninho… Pássaro sem asa… Árvore sem ramagens…Volta, Caboclo… Minha cabana te espera… A copa dos arvoredos se cobre de flores ao ciclo mágico da primavera… O perfume dos jasmins perpassa pelo ar e o caminho do teu regresso está se aromatizando de incenso, mirra e de benjoim…Curumins alegres - os teus curumins – vestidos de branco, irão espalhando, pela orla do vale, pétalas cheirosas à tua passagem… Vem… Tudo se prepara para tua chegada… Os tambores saudarão a tua vinda junto com os aplausos daqueles que respeitam e reconhecem o valor da tua gira!Volta, Caboclo!Minhas mãos te buscam na sinceridade DESTA súplica onde se patenteia o meu amor por ti e a gratidão ao Médium Supremo por me ter apontado para ser teu pequenino médium! Volta, Caboclo… Volta…

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

kizomba mameto kissimbi



Grande kizomba realizada,no kilombo mameto kissimbi.Onde contamos com varias personalidades da religião afro brasileira de varias parte do estado.
mameto kissimbi brilhou no salão,dando sua benção e nos envolvendo com sua dança .Uma grande senhora das aguas,que mais parece flutuar quando dança.

KISSIMBI
Nkici feminino da aguá doce, dona da fertilidade, jovem e guerreira, nkici da candura e meiguice, dona do ouro, da prosperidade,da riqueza, senhora das cachoeiras.
MÃE DAS AGUAS DOCE
Os rios que cortam o corpo da amada terra onde nascemos todos, correm sinuosos. As curvas que fazem, escondem em cada uma delas uma surpresa. Às vezes as curvas são largas, outras estreitas, mas sempre são uma incógnita; Que será que nos aguarda à frente de quando nas águas desses rios entramos.Essas curvas lembram nossas belas ninfas; Voluptuosas, amáveis, inebriantes e perigosas. São elas, capazes de esconder segredos e de revelá-los para nosso deleite. São essas curvas, como que as do corpo das mulheres com seus enclaves umedecidos onde sentimos a vida pulsar. Essas curvas são como dotes mediúnicos que as mulheres têm desde a concepção. São segredos muitos bem guardados. Segredos roubados e distribuídos a uns poucos. Quem pode dizer que por mais que essas curvas se mostrem bravias, não são na verdade demonstração de pressa em que se chegue a um final. Um final triunfal de um ato que chamamos de amor. E logo depois ficam calmas e serenas como que agradecendo ter concluído sua viagem. Elas são como os ápices do prazer, são um fim que sempre vem precedido de um inicio. E que em um instante mágico nos mostra que ali é o começo, quem sabe, de uma vida que nesses Rios, percorrerá essas Curvas.Quão pode ser invejosa à Píton que tenta a todo instante imitar esse rio e sua curvas, algumas vezes consegue, mas na maioria delas ela simplesmente imita, mascara, copia e se entristece, pois as curvas que esses rios fazem são incopiáveis. Elas são muitas, mas, são, na verdade uma. São braços molhados e aconchegantes do meu amado Rio. Que guarda em seu leito e em suas curvas a vida. E que sempre corre ao encontro do grande oceano ,formando ainda mais as forças da natureza ,ou seja as forças das aguas,que nos envolve, e nos proteje,viva as mães d'agua,a doçura e a beleza.kiua kissimbi/dandalunda

segunda-feira, 28 de abril de 2008

NANÃ de ARACAJÚ


Sendo uma mãe-de-santo que teve maior visibilidade na sociedade aracajuana, recebeu o apelido carinhoso de nanã por sua familia.
Nascida e criada no seio de uma família católica, passou a frequentar um templo presbiteriano, onde chegou a se batizar, tornando-se crente. Mas acabou se afastando da igreja devido a interfer~encia por entidades que nela se manisfestavam e determinavam seu ingresso no mundo dos cultosde possessão. sendo marcados por acontecimentos cujos relatos era constantemente repetido. Estava na igreja, quando foi possuída por uma entidade. Levada para casa, pegou uma pexeira e começou a se esfaquear, dandos cortes profundos em seu corpo. Refeita dos cortes, que foi considerado um milagre, razão pelo qual passaram a chamá-la de morta-viva. A partir daí teve sua trajetória em busca da cura, pois continuava doente, levada a buscar ajuda em um terreiro de um baiano que morava em Aracajú. Como a situação não se resolvia , foi levada a Salvador e de lá seguiu para cachoeira, aí foi identificada a entidade que a fazia doente Pai João que prometeu deixá-la boa sob a condição de que instale um centro para trabalhar. Onde abriu um terreiro de toré, dando sessões e trabalhando com pai João e outras entidades, como, Arrieiro, Boiadeiro, Tia Luiza. Em seu contatos com a bahia onde fora em busca de cura e identificara seu pai João, Nanã toma conhecimento do feitorio de santo e do prestígio que este tinha no segmento afro-baiano. Dando seu feitorio com um pai de santo chamado Zequinha do Pará (OIÁ-DIDÊ), iniciou no ijexá/angola, no orixá Oxum com Oxoce, onde rercebeu a dijina Manadeui, tendo como irmãos de barcos, sua irmã e um amigo filho de Oxoce. Antes de Nanã ter domínio dos rituais do candomblé, ela teve um marido que era baiano, chamado Pedro Bernardino, que era da casa de Bate-folha de Salvador. Ela ainda não estava bem na prática no candomblé, então foi ele que mais a ensinou. Como ele já era pai de santo, botou o candomblé junto com Nanã. O angola funcionou como uma espécie de guarda-chuva no qual Nanã encontrou abrigo para viver suas mútiplas experiências com p sobrenatural, amparada na legitimidade que lhe conferia o fato de ter se submetido ao ritual de iniciação e protanto, uma mãe feita. Com autoridade de uma mãe de santo, passou a recolher gente ao roncó, raspar e cortar e, por meio do feitorio,torná-los filhos de santos. Nanã atraiu muita gente e os filhos multiplicaram-se rapidamente, espalhando e migrando para as capitais do Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e cidades vizinhas. A influência de Nanã é muito forte em Alagoas e Sergipe, influência que seus filhos se encarrecaram de expandir também para Pernambuco, Paraíba, Arapiraca, Propiá, Estância e o baixo São Francisco.Quem era dono de terreiro, uma vez submetido ao feitorio, não teria de esperar filhos lavados em filhos feitos. Assim rompia com uma velha tradição de que somente sete anos após o feitorio estaria uma pessoa habilitada a iniciar filhos de santo. Tendo emergidos dos torés sergipanos nos quais os caboclos tinham passe livre, fez do angola a marca de identidade preferêncial do seu terreiro, onde ficou maracado a RAÍZ MANADEUI. Faleceu em 1981, numa tardede junho, mês de São João, aos 90 anos, mas sendo sempre contraditória esta data. Morre porém cercada de carinho pelos filhos adotivos e perpetua-se na memória de centenas e centenas de filhos de santos que se fizeram em suas águas e espalharam-se por muitos cantos do país, levando a herança espiritual de mãe Nanã de Aracajú.

domingo, 27 de abril de 2008

TATETO DANDEUI - uma vida dedicada aos nkicis e entidades espirituais


Tateto dandeui, filho de Kissimbi, nascido em 24/12/1967 em Santo André-SP, iniciando sua vida espiritual em 1978, devido à problemas espirituais, iniciando seu desenvolvimento espiritual, na casa de caridade "MAMÃE OXUM". Recebeu suas obrigações de santo, no terreiro de umbanda/candomblé. O terreiro era comandado, pela saudosa mãe-de-santo D. Benedita(in memoriam), onde recebeu seus direitos dentro do culto Nagô, onde começou a cultuar os orixás.
Em 1982, abriu uma casa de culto nagô-umbanda, situado em santo André, como Abaçá N. senhora Aparecida, no nome de seu cunhado, pois era menor de idade(15 anos) na época. A partir daí sempre recebendos pessoas para consultas , em suas sessões espirituais dentro da umbanda/nagô, terreiro dado ao orixá Oxum para governar.
Quem conduzia a casa nos trabalhos, era o cangaceiro Corisco, seu Zé pilintra, caboclo Pena-Azul, pai Fabrício das almas e cabocla jupira, representando o orixá das águas Oxum.
Em 1991, entrando dentro da nação Angola-Congo( candomblé ), ao qual iniciou-se e recebeu seu direitos (Deká), pelas mãos de José Pedro da Silva( pai kassanguange ), raíz Manadeui, na cidade de Arapiraca-AL. De volta a sua cidade, deu início ao feitorio de seu filhos, sempre respeitando sua tradicões.
Recebeu as suas próximas obrigações , com sua tia de santo , Mãe Marizete Silva Lessa( Oiámatamba ), atual matriarca do Abaçá São Jorge (Aracajú-SE), pertencete à raíz de Manadeui.
Hoje o Kilombo Mameto Kissimbi, conta com vários filhos, netos e bisnetos, tendo seis de seus filhos, casas abertas por vários estados, como SP, MG, RJ ; levantando a nossa bandeira da nação Angola-Congo.
Enfim, Tateto dandeui é sempre grato ás pessoas que colaboraram com seus conhecimentos, dentro da nação Angola, sem nunca deixar de citá-los durante sua trajetória.

Agradecimento:

-sua mameto-nkice /Oiamatamba ( raíz Manadeui )
-tateto Kassanguange ( raíz Manadeui )
-tateto Lembarenã ( raíz Manadeui )
-mameto Kilandiracy ( raíz Manadeui )
-mameto Odé Tawá ( raíz Goméia )
-mameto Edãgoroméia ( raíz Goméia )
-tateto Katuvangecy ( raíz Tombensi )
-mameto Maza Kessy ( raíz Bate-Folha )

segunda-feira, 21 de abril de 2008

RAÍZ MANADEUI


Sendo matriarca desta raíz, Mameto Manadeui (Erundina Nobre dos Santos- in memoriam) iniciada no nkissi Dandalunda, fundadora de um tronco angola que levou seu nome ( Candomblé de Nanã de Aracajú).
Originária de Cotinguiba, nascida em 10 de maio de 1876, na localidade de Roque Mendes, município de Riachuelo. Faleceu em 25/06/1981
Seu abaçá está situado à Rua Equador, 70 - bairro América - (Aracajú-SE), estando hoje como matriarca da raíz, Mameto Oiá Matamba ( Marizete Silva Lessa) minha mameto a quem devo todo meu conhecimento e sabedoria.
Uma mulher de fibra e pulso firme que dirige o Abaçá São Jorge, com amor e carinho, respeitando as tradições afro-brasileiras de Angola- Congo, passado para suas mãos pela nossa querida e saudosa Mameto manadeui ( Mãe Nanã )

FUNDAÇÃO


Kilombo Mameto Kissimbi, fundado em 28 de setembro de 1982 na cidade de Santo André - SP, tendo como Patriarca e fundador, Tateto DANDEUI, da raíz de MANADEUI (ANGOLA-CONGO).
Hoje está situado na Rua 21, 232 - Monte-Mor-SP